quinta-feira, 25 de junho de 2015

Creio já ter lhe dito, que se não tiveres uma casa poderias se abrigar em meu corpo. Eu não me importaria e tão pouco sentiria qualquer tipo de estorvo... Ai se quiseres sentar comigo e tomar um chá, fumar cigarros, falar besteiras, ou só ler um livro, eu aceito e digo mais: te beijo, o corpo inteiro! Que é pra marcar em teu peito, a ferro e fogo, o meu nome.
Vou falar baixinho, que é pra ficar entre a gente
que é pra confinar.
Te ter em desalinho, cego de contente
nessa de querer te amar.
E assim de mansinho, vou enconstar minha boca
na tua orelha e contar um segredo
Que é pra você me desculpar
Por falar besteiras, as mesmas asneiras
De dizer vá e de não voltar
Mas se quiseres mais,
Encosto a mão, depois um braço
Fazemos um laço com nosso linguajar.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Um livro inteiro.

Das mais lindas historias de amor que há de se contar,
posso lhe garantir que a nossa será a mais comum!
Não haverá mortes, brigas, guerras, distância,
 nada de melodramático ou hollywoodiano!
Será uma história simples, com um começo,
alguns meios e sem fim.
E em cada pequeno detalhe, haverá um detalhe pequeno de ti.
Precisaremos de um livro inteiro com umas mil páginas,
alguns marcadores de texto, um ou dois clipes,
post it, canetas coloridas, borracha, lápis...
E um pouquinho de você!
Seu jeito, seu sorriso, sua barba, seu cabelo,
suas caras, suas bocas, seu tudo, você...
Em tudo, tudo em você.