quarta-feira, 29 de abril de 2015

Eis - me aqui. A flor mais pálida do jardim de cores chamado Vida.
Desprendida de ócios e vícios, levados com o tempo pela melancolia rotineira.
Caçadora de letras em composições poéticas de 14 versos, dispostos em dois quartetos e dois tercetos. Admiradora de melodias mortas e do orvalho que se desprende das folhas durante os primeiros raios de sol.
Criadora de monstros, mãe de "peludos", fera bondosa, anjo maligno, criatura incólume e medrosa.
Medrosa, com medo de ter medo,e pagando o preço de se ter valor.
Ai de mim, pobre ser, se de toda poesia retirar um verso, e de todo verso, um amor sem fim.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Nuances

Essa idéia fixa de criar motivos para o meu desinteresse, me levou ao berço dessa sua mania de querer me aparar. E nessas nuances desse céu bonito, vou me fazendo nua, exceto pela lua e pela dor no peito, que me é de direito após tanto chorar.