Apresentação de poetiza!

Oi, meu nome é Geovana, eu tenho 17 anos, sou do signo de Touro, ascendente Áries. Eu gosto de ler, ouvir legião urbana e sonhar que sou a Katy Perry em uma turnê pelo mundo. Eu sou ruiva (atualmente) graças a uma tinta chamada Vermelho Tentação, eu sou baixa, não sou bonita e eu uso perucas. É, perucas!
Eu gosto de lasanha, chocolate, sorvete, filmes de terror, música popular brasileira, Bryan Adams, Jimmy Hendrix e Duffy. Eu não tomo café, prefiro capuccino, eu calço 37 (às vezes 36), eu terminei o ensino médio aos 16 anos, não tô na faculdade. Eu quero fazer moda, mas eu não tenho dinheiro!
Eu moro em um estado praieiro e odeio praia, não gosto de tomar sol, eu gosto de preto, mas também uso rosa. Eu me visto de lolita, eu me apaixono o tempo todo, mas sempre pela pessoa errada.
Eu ouço a música "As flores do mal" todos os dias (pelo menos uma vez), eu quero viajar pelo mundo.
Dizem que sou uma poetiza, eu prefiro dizer que sou um par de mãos pensantes.

Você em frasquinho.

Ontem eu comprei um perfume,
não sei o que atraiu...
Talvez o formato do frasquinho,
ou a cor do líquido, ou a duração.
Mas no fundo eu sei...
Quando eu usei, era como ter você perto de mim;
Dava pra sentir aquele seu cheiro típico,
o que emanava do teu corpo quado eu me deitava sobre teu peito,
enquanto conversávamos sobre coisas banais,
como o porque da cor do seu quarto ou do colar que você nunca tira.
Agora você está em mim o tempo todo,
em cada parte que esse perfume consegue alcançar.
Esse talvez seja o jeito mais fácil de te ter pra mim.

Quando não é pra ser...

Quando não é pra ser,
o sopro não vira vento;
o sonho não vira realidade;
a vida vai contra o tempo;
espera só traz saudade;
Quando não é pra ser,
o belo não é mais lindo;
a flor não desabrocha;
sentimentos ficam contidos;
pedra não vira rocha.
Quando não é pra ser,
eu te digo que não;
abraços não satisfaz;
ninguém estende a mão;
o impossível não se faz.

Amor de Saquinho.

Tem amor de todas as formas.
É como algo que vem em uma daquelas embalagens à vácuo, sabe?
Tipo salgadinho que vende em máquinas, ou um café expresso do Starbucks.
Hum... dá pra sentir o gostinho dele!
Pra mim tem sabor de chocolate ao leite, com toque de menta e aquele gostinho de pasta de dente.
Amor, acho que está faltando você na minha prateleira.

Ouvir uma música com você!

Ouvir uma música com você,
é melhor que viajar para Praga, Londres, Tokyo, Berlim ou Milão;
é melhor que comer croissant a sombra da Torre Eiffel em um dia de primavera de ano bissexto.
Ouvir uma música com você,
é como ler um livro de Jane Austen depois de anos enxergando apenas escuridão;
é como passar pela maratona mais difícil e ganhar o primeiro lugar.
E assim caminhando com você, compartilhando do mesmo ritmo, dançamos sobre o trilho da velha ferrovia.
Porque ouvir uma música com você,
é como migrar todos os anos para longe, mas todos os anos voltar e rever os ossos que foram deixados para trás.

Meu amor, pare de escrever que quer me abraçar. Apenas me Abrace!
Não digas que quer me beijar. Apenas me Beije!
Pare de pensar em me ter. Me pegue pra ti!
Enfim se quiseres plantar em mim cada pedaço de seu ser,
E rega-los com porções infinitas de carinho,
Transformando aquelas palavras daquele teu poema
Em ternuras, e deliciosas pressões dos teus lábios contra os meus. Faça!
Não reclamarei, pois és feitor de minhas vontades.

Para Mirna, com carinho.

Já olhou pro céu hoje Mi?
Anda meio chuvoso, mas
Lá, está vendo Mi?
Acredite aquela luz é capaz
Ela vai iluminar-te Mi!
Acredite em tudo o que ela faz.
Ela vai trazer-lhe Mi,
aquilo que te satisfaz!

Sonhei um sonho.

Eu sonhei um sonho
Sonho assim tão real que me deu calafrios.
Assim um sonho vestido de branco
Do tipo virginal, que fez subir-me  pelas paredes
E querer gritar e colar
Lábios em lábios
Corpos em corpos
Fotos em álbuns
E vem consumindo-me essa vontade de te dizer:
"Se eu pedir, tu vens?"

Pomar meu...

Hoje eu plantei uma semente
E ela cresceu, cresceu
E de tanto crescer
Foi assim,
Destruindo e reconstruindo
Um pomar em mim...

Meu Poeta.

Eu conheço um poeta.
- Ora, mas quem não conhece!
Porém o MEU poeta é diferente.
Em sua boca reside todas as doces palavras
Em seus olhos incidem as sombras dos meus.
Meu poeta é como uma luz que nasce, certeira
Invadindo a janela da minha mente.
Ele vive e sobrevive dentro de mim
No profundo do meu ser, sem saber...
Quando meu poeta voltar
Não haverá, tristeza que valerá ser lembrada
Não haverá dor a ser doida
O meu poeta não tem meias palavras
Nem inteiras também.
Com ele não há tempo ruim
Tudo lhe convém
Meu poeta é como um museu ... especialmente MEU!

"Sente-se aqui e me fale da tua dor
Enquanto acaricio teu corpo com meus lábios.
Quero conhecer cada parte de ti
Ver meus desejos refletidos em teu rosto
Ouvir em teus gemidos uma declaração
Me perder em tuas lágrimas de alegria e solidão.
Entretanto se não quiseres sentar ou permanecer aqui
Não serei eu teu juiz.
Podemos sair e passear
Ou simplesmente nos deitar
Para que possa te dar,
O prazer que sempre quis."